A oração como escola da Esperança

Oração, pois se ninguém me escuta, Deus escuta-me. Ao lado da oração, há a Acão. "A esperança, em sentido cristão, é sempre também esperança para os outros. Trata-se de uma esperança ativa, na qual

lutamos para que o mundo se torne um pouco mais luminoso e humano. Como cristãos, nunca devemos somente perguntar-nos: Como posso salvar-me a mim mesmo? Mas sim: o que posso fazer para que os outros sejam salvos?" Primeiro e essencial lugar de aprendizagem da Esperança é a Oração. Quando

já ninguém me escuta, Deus ainda me ouve. Quando já não posso falar com ninguém, sem invocar mais ninguém, a Deus sempre posso falar. Se não há mais ninguém que me possa ajudar —por tratar-se de uma necessidade ou de uma expectativa que supera a capacidade humana de esperar — Ele pode ajudar-

-me. Se me encontro confinado numa extrema solidão… o orante jamais está totalmente só. Tornando-nos filhos de Deus podemos estar com o nosso Pai comum. Na oração, o homem deve aprender o que

verdadeiramente pode pedir a Deus, o que é digno de Deus. Deve aprender que não pode pedir as coisas superficiais e cómodas que de momento deseja — a pequena esperança equivocada que o leva para longe de Deus. Deve purificar os seus desejos e as esperanças. Para que a oração desenvolva esta força purificadora, deve, por um lado, ser muito pessoal — um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; e por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, e pela oração litúrgica — na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo.


REFLEXÃO PESSOAL

Que importância tem a oração na minha vida?

Que experiência tenho eu de oração pessoal e comunitária (grupo, família, escola, trabalho)?

Quando rezo procuro contemplar todos os seguintes aspetos:

• Dar Graças a Deus/Pedidos ao Senhor;

• Abrir o meu coração/Sou verdadeiro;

• Ter confiança que o Senhor me escuta/atende;

• Lembrar-me dos outros e rezo por eles;

• Procurar ir mais longe ao refletir nas seguintes afirmações:

  • Quando já ninguém me escuta, Deus ainda me ouve;
  • Quando já não posso falar com ninguém, nem invocar mais ninguém, a Deus sempre posso falar;
  • Se não há mais ninguém que me possa ajudar Ele pode ajudar-me.

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